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Rosilene Andrade

Ser professor: Ensinar ao ser como SER

Henrique Araujo
Escrito por Henrique Araujo em outubro 15, 2012
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AO MESTRE COM CARINHO
Trata-se de um lindo filme, onde a missão de ser professor subjaz a defesa do justiça. Nesse dia faço um tour pelo meu passado acadêmico e um ar de felicidade e agradecimento invade o meu sorriso. Entrei na escola antes dos 5 anos de idade, minha mãe era também minha professora. Na escola pouco ou nada consegui aprender com ela ( a rebeldia foi um traço muito forte em mim. FOI?). Fui para um outra escola e ganhei uma professora nova, que de início eu só a achava linda e paciente, até que consegui descobrir o segredo contido em juntar letras e palavras: APRENDI A LER!  Experimentei uma sensação ímpar: ” sou importante, sei ler!” Troquei muito de Escola. Não por opção e nem por rebeldia. problemas familiares tinham prioridade. Dos muitos professores os que mais me ensinaram forma os mais exigentes e aqueles que passeavam pela filosofia. Na quarta-série quase desenvolvi aversão pela segunda-feira: Toda segunda tinha prova oral de matemática. Como sou do contra, até hoje AMO A SEGUNDA-FEIRA. Tive excelentes professores de Português ( o último foi no curso de Psicologia, Esdras Souto Maior) e de Matemática. Tive um professor de OSPB, Saulo, no Ensino médio do Colégio 2001 que contou a verdadeira História do Brasil.. Com Saulo conheci um pouco sobre socialismo, comunismo e pseudodemocracia. Fiquei sabendo que o Pe Cícero, não foi tão Santo assim,  que Che Guevara não tinha apreço aos direitos humanos e que Marx tinha um quê de Satânico. O que de melhor aprendi com Saulo foi a duvidar das certezas.
SE A VERDADE É RELATIVA, A CERTEZA É IMPERMANENTE. Na adolescência cheguei a essa conclusão.
No curso de Administração de Empresas, o professor marcos Calado me ensinou que AS ESTRUTURAS SÓLIDAS SE DESMANCHAM NO AR, onde subentendi que o que não muda, desaparece. No mesmo curso o professor e advogado Kléber Mendonça me apresentou Friedrich Wilhelm Nietzsche, por quem me encantei e entendi que ” aquilo que não me mata só me fortalece”. Até hoje Nietzche me acompanha e foi lendo o livro do  psicoterapeuta e professor Irvin D. Yalo – QUANDO NIETZSCHE, quem entendi que SÓ É FIEL QUEM É FELIZ. Esse entendimento subjaz dessa leitura, onde aprendi que não trair é uma opção em ser fial à sua escolha. Eu passaria um dia discorrendo sobre os meus mestres.  Ah, e os meus mestres da natação e do jiu-jítsu?  Hilário Sivini me ensinou a nadar. Passei 12 anos dentro da piscina do Marista, onde sedimentei o meu amor pela água. Hoje não vivo sem o mar.  Os mestres do Jiu-Jítsu chegaram na hora certa.  Minha vida estava de cabeça pra baixo e se eu tivesse que cair, cairia puxando pra guarda, pois o chão era o meu território. Jesiel, ABB(Bruno Chacon), Nozinho e Tupy, amo vocês pra sempre!!!  Agora estou no mundo do Direito, só começando e sem poder afirmar que vou até o fim.  Agora tenho novos mestres e do pouco que pude ver continuo acreditando que a minha admiração e o meu respeito continuarão direcionados para os mestres com posturas sérias e de perfil exigente.  Esqueci os meus mestres da Psicologia? A faculdade era boa, mas aprendi mais nos livros, nos estágios e no exercício da profissão. Eles cumpriram a missão: despertaram em mim comprometimento com tudo o que faço. Os mestres, os livros, o curso e o exercício da PSICOLOGIA construíram um ser curioso, digno, crítico e sedento por MAIS: EU.
FELIZ DIA DOS PROFESSORES , ESPECIALMENTE PARA AQUELES QUE ESTÃO NO MEU PRESENTE.
Rosilene Andrade

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