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A Rotina de um Estudante de Direito

Uma aula pode mudar tudo

Henrique Araujo
Escrito por Henrique Araujo em março 2, 2013
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Sabe quando você mal espera o professor abrir a boca e já vai tirando suas próprias conclusões? Que ele vai ser ruim, que não vai ensinar nada ou então que vai ser o carrasco da turma? Quem nunca passou por essa experiência? 
Esse negócio de a primeira impressão é a que fica é um dos maiores erros que difundimos por ai. Ninguém conhece ninguém simplesmente por ter visto pela primeira vez, seja pelo comportamento ou pelo modo de falar. No caso do(a) professor(a), o fato dele se esforçar pra se enturmar com a galera não significa que ele(a) vai ser bonzinho nem malzinho, significa que devemos nos unir em prol de um bem maior que é o aprendizado que teremos no decorrer da disciplina.
Pois bem, como não sou de ferro eu também cometi esse erro de tirar minhas conclusões apressadamente. No meu caso foi com minha professora de penal. Nossa! Vocês precisavam ver o medo que eu tinha dela nos dois primeiros dias de aula, e isso não é pelo fato dela ser delegada, mas é que do nada me bateu um medo com ela falando de prisão e de alguns casos concretos pra ajudar na exemplificação do conteúdo que, quanto mais ela falava, mais eu ficava com medo e acabava me perdendo no assunto, ai ai ai.
Além disso, eu não estava entendendo muito o jeito dela ensinar pela didática que ela usava, pois está sendo a primeira vez que um professor aplica frequentemente exemplos do assunto aplicados diretamente em casos concretos e isso no início acabou me atrapalhando e eu acabei ficando descontente com essas aulas.
Mas… na última aula eu já estava acostumado com a didática de juntar a teoria com a prática constantemente e já não me perdia mais no assunto, pelo contrário, agora sou eu que estou buscando individualmente pesquisar casos concretos que tenham alguma relação, não necessariamente direta, com o assunto estudado. Logo vi que o problema não estava no modo de  ensinar da professora mas sim em mim. Na aula que eu disse que estava perdidinho da Silva eu não tinha repassado o assunto antes em casa, e eu não tenho o costume de assistir uma aula sem ter estudado o assunto previamente, mas ocasionalmente isso pode ocorrer e acabou ocorrendo justamente na aula de penal.
Além do mais, minha professora é ótima e sempre está disposta a ajudar e isso é muito bom, até porque não é todo professor que fica disposto em plena sexta de noite a sentar do seu lado e te ajudar a solucionar uma dúvida o várias. No dia da didática eu não tinha dúvida porque já havia estudado tudo em casa mas fiquei contente com essa atitude dela porque sei que, se eu tiver alguma dúvida, não vou ter problemas em achar um professor pra me ajudar a resolver o problema, e nós sabemos muito bem que professores assim são raríssimos hoje em dia, acham que só porque deram o conteúdo o aluno tem obrigação de entender tudo instantaneamente.
Enfim, não devemos jamais tirar conclusões precipitadas seja lá sobre o que for. Dê tempo ao tempo, só ele saberá e te dirá as respostas, e o mais importante: Não fique preso(a) a essa conclusão, tenha sua mente aberta à novas experiências com novas pessoas, o maior beneficiado em toda essa história será você.

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