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Diário de um OABEIRO

Segunda fase da OAB: Como sobrevivi à véspera da prova

Henrique Araujo
Escrito por Henrique Araujo em setembro 17, 2016
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Segunda fase da OAB: Como sobrevivi à véspera da prova

Quando tenho a oportunidade de me manifestar sobre o assunto, sempre bato na tecla de que o exame da OAB é mais pressão do que qualquer outra coisa. Afinal, passamos o curso todo sendo questionados sobra a prova da ordem. E isso fica mais intenso quando nos aproximamos dos períodos finais do curso.

E ai depois de alguns anos, finalmente estamos aptos a prestar o exame. Nesse momento, o principal fator que pode pesar para um resultado – satisfatório ou não – é a forma como lidamos com a pressão feita pelo nosso ambiente.
Todo mundo quer passar de primeira, ok. Porém, se não deu ou não der para passar, o mundo não vai acabar. A terra não vai parar de girar. São três exames por ano e ainda tem a questão da repescagem. 
Então o que peço é que mantenha a calma. Se está inseguro(a) quanto à formatação das peças estudadas durante esses meses que antecedem à avaliação, reveja seu caderno ou material. Faça um esqueleto de cada peça para ir matado a ansiedade e não tenha receio em acabar tendo ciência de algo novo no assunto fazendo essas pesquisas. A hora de aprender é agora.
Eu digo isso porque passei pelo mesmo problema. Na véspera da prova eu fiquei um pouco ansioso para o grande dia. Percebi que esse sentimento pairava sobre mim por conta de minha insegurança quanto à elaboração de peças. Resumindo: Eu tinha dúvidas se realmente eu teria condição de responder toda e qualquer peça que a FGV mandasse redigir. 
Acabei com isso simplesmente estudando. Inclusive refiz todos os esqueletos de peça (eu sempre fiz esqueleto durante a preparação, nunca fiz uma peça por extenso) na manhã do domingo. O último esqueleto que fiz, antes de sair de casa e ficar relendo durante a viagem, foi justamente a peça que caiu.
E ai eu percebi que depois de ter feito esqueletos das peças no sábado eu estava muito melhor. Não gastei mais de 2 horas com isso pois, como disse, fiz apenas o esqueleto, a estrutura de uma por uma. Revi as marcações do vade mecum e percebi que realmente eu estava preparado.
Eu fiz essa pequena tarefinha no sábado de manhã e reli o caderno de direito material à tarde. De noite assisti umas séries para descansar um pouco. No domingo de manhã fiz novamente alguns esqueletos que eu achava que eu ainda estava com dificuldade para fazer, principalmente das peças mais improváveis. A última que redigi antes de sair de casa foi a cobrada na prova.
Esse negócio de se apegar à peça que um prof. acha que vai cair é uma furada sem precedentes. No máximo tenha mais cuidado quando estudar essas mais prováveis, mas veja com total atenção as que ninguém aposta também. 
No final do dia, nada de excessos. Dormir cedo é primordial para acordar bem disposto para uma prova que vai tomar sua tarde inteira. 
Como você pode ver, não há segredo. Muito de nossa ansiedade está no fato de acharmos que vai dar errado e que, por isso, não sabemos o suficiente. Pense positivamente e não tenha receio em rever seus materiais de direito processual e material seja na véspera ou no dia da prova. Enquanto você puder ler e pesquisar em algo que ficou com dúvida, pesquise, tire sua dúvida. Prevenir é melhor do que remediar e aquela dúvida sua pode ser o objeto de questão de prova ou até mesmo a própria peça.
Desejo uma excelente prova a todos.

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