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Pausa estratégica: Quando parar significa render dobrado

Henrique Araujo
Escrito por Henrique Araujo em março 13, 2018
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Vivemos atualmente num mundo que ovaciona o chamado hard work.

Ele é rotineiramente aplicado inclusive nos estudos.

Uma vez que não seja bem direcionado, o efeito causado é totalmente diferente do que um adepto à esta prática espera: desânimo, cansaço, estafa, burnout, entre outros.

E o motivo é drasticamente simples: costumamos ignorar o poder das pausas estratégicas. Aquele descanso entre uma sessão e outra que pode fazer toda a diferença no aprendizado.

E com isso a pessoa passa a render horrores nos estudos num dia… e fica dias sem estudar porque simplesmente não suporta nem tocar em seu material.

Abaixo, seguem 03 dicas para te ajudar a pausar da melhor forma possível.

1. Técnica pomodoro

Essa técnica, que pode ser conferida aqui, reside em estudar em tempos de curta duração com pausa constante. 

Assim, durante cada sessão, você foca totalmente no que está sendo estudado e pausa antes de sua capacidade de retenção de conteúdo ligar o sinal vermelho. 

Desta forma você consegue estudar mais em menos tempo ou até mesmo aguentar várias sessões sem a sensação de que seu cérebro vai explodir.

2. Não subestimar o poder das pequenas grandes metas

É comum superestimarmos a nossa capacidade. 

Não é surpreendente saber que grande parcela dos estudantes costumam montar planos que, uma vez colocados em processo de execução, são simplesmente impossíveis de serem realizados. 

Incapacidade de quem planejou? Não, simplesmente subestimação do poder de quebrar grandes metas em pequenos atos. 

Um livro de 400 páginas parece impossível de ser lido, mas se você ler apenas 20 páginas por dia, em 20 dias ele será esgotado. 

Aqui está um bom texto de como aprender a dividir grandes metas em pequenas atitudes diárias e realmente executáveis.

Aqui está um bom texto do Blog do Eduardo Gonçalves sobre a seguinte reflexão: Quantas páginas ler por hora? Verifique e reflita.


3. Respeitar os limites de seu corpo não é ser acomodado na zona de conforto, mas sim saber que consistência é muito mais importante e útil que intensidade


“Os homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde; Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro; Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido.”
― Buda


Grandes feitos não acontecem de um dia para o outro. 

É preciso ter ciência de que existe uma caminhada muitas vezes longa até a chegada de um destino final. E mais, após esse destino, a vida continua. 

A aprovação num concurso, na OAB, no mestrado é o começo de uma nova trajetória, jamais o fim. A sua vida não vai acabar quando você conseguir o que quiser, pelo contrário. 

Então mantenha o mínimo de qualidade possível para que, depois das metas alcançadas, você possa usufruir com juros e correção monetária todos os seus esforços e investimentos feitos lá atrás. 

Não nade para morrer na praia.

Mais útil que estudar 11 horas líquidas num dia e ficar a semana toda parado(a) por conta da estafa é estudar um pouco todos os dias. 

Com a criação do hábito de estudar você pode ir aumentando a carga horária sempre respeitando seus limites. Quando se trata se esforço cognitivo, quantidade não se sobrepõe à qualidade. 

Ok, mas como colocar isso em prática? Você perguntaria.

Pensando nisso, seguem as seguintes sugestões de leitura e visualização:

[vídeo] 6 hábitos de estudantes bem sucedidos: Clique aqui.

[texto] Como desenvolver o hábito de estudar: Clique aqui.

Após analisar todo esse conteúdo e o contexto do assunto, você vai perceber como é mais fácil não respeitar seus limites e tentar fazer do plano JK (50 anos em 05) uma filosofia de vida. 

A construção da disciplina não é tarefa das mais simples, no entanto é uma das maiores compensadoras. Ter disciplina é ter liberdade de conquistar seus objetivos e possuir uma qualidade de vida melhor.

Você pode render muito mais com consistência, com pausas, do que tentando aprender em horas o que deveria ser aprendido em dias. 

Bons estudos.

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