Em nosso meio acadêmico/jurídico e em qualquer outro meio sempre existirão críticas. Sejam sobre você, seja sobre seu ponto de vista sobre determinados acontecimentos, seja como você se comporta, seja sobre as coisas que você faz ou deixa de fazer. Enfim, tudo que fazemos pode gerar críticas. A questão é: Quando devemos ouvi-las?
O fato de tudo que fazemos poder gerar críticas, independentemente de serem construtivas ou não, nos fornece uma difícil decisão que é a de saber quando realmente devemos ouvir o que estão nos dizendo, seja construtiva ou destrutivamente. Assim, temos que ter bastante cuidado na tomada dessa importante decisão que pode afetar extremamente os rumos de nossas vidas.
Os fatores principais que julgo serem preponderantes para saber se devemos ouvir ou não uma determinada crítica proferida por uma determinada pessoa são: Observar o conteúdo/objetivo da crítica juntamente com a respectiva observação da pessoa que está criticando.
Quando somos criticados por pessoas que não nos conhecem, geralmente, temos o péssimo costume de não querer dar ouvidos à elas. Entretanto, às vezes devemos prestar bastante atenção no que estão nos dizendo, mesmo que seja somente pelo conhecimento de nosso estereótipo, uma vez que o mesmo é o primeiro fator analisado por alguém que nunca lhe viu na vida. Logo, é preciso parar para ouvir pessoas assim, pois ali, naquela crítica, pode haver uma solução para algum problema seu.
Além disso, as pessoas mais importantes na questão das críticas são os nossos amigos mais próximos e familiares. Muitas vezes deixamos de ouvir quem está ao nosso lado e depois ficamos nos perguntando os porquês de algumas coisas estarem dando errado “do nada”. Pare um pouco, preste mais atenção nos amigos, irmãos, primos, pais, avós, tios, enfim. Preste atenção em tudo, talvez seja isso que falta para você reparar aquele erro que você pensava ser irreparável.
Não muito distante disso, existem as críticas destrutivas. Essas são as que mais nos ferem, pois apenas servem para apontar um defeito que cometemos, mas nada informa sobre como reparar esses defeitos. Uma vez ou outra temos o defeito de confundir crítica destrutiva com apontamento de erros. Sabemos que não é nada bom errar, pois muitas vezes não erramos propositalmente.
Porém, pior ainda é alguém apontar um erro em você e não dizer nada mais do que isso. Preste atenção em quem não só aponta, mas também diz como algo deveria ser feito. Mas, não se esqueça de quem só aponta também, pois às vezes só isso é o suficiente para sabermos reparar algo. Porém, nunca se esqueça das prioridades.
Ouvir críticas é muito bom, prestar atenção em quem está criticando é melhor ainda.
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