Compactuando com o sistema que nos cerca e nos envolve, vemos a atual ditadura em todos os vieses da nossa sociedade, da midiática à uma simples frase repetitiva no carro de som em tempo político. Mas cabe-nos indagar-se sobre essa realidade, sobre até onde essa influência afeta nossas decisões e nossas relações.
O que mais vemos são propagandas alusivas às pseudonecessidades dos seres quando ao caráter diário, nos colocando vontades, maquiando desejos de uma elite, forçando e militando ações para toda uma população, não nos deixando, a maioria das vezes, nem uma alternativa para marcar, e com um tempo acreditamos que essas necessidades são realmente nossas.
Até quando veremos essa ditadura de ideias e pensamentos que “engolimos a seco”? Até quando nossa sociedade ficará passível a essa realidade? O espírito crítico é de extrema importância para a sociedade sair desse patamar de conforto e ociosidade intelectual, vemos nossos jovens olharem para o mundo sem questionar a sua formação, sem ao menos questionar sua existência. Seria reflexo de um passado tortuoso ou um presente que, em continuação de uma ditadura militar e estagnação mental, reflete uma ditadura modernista?
Vemos muito latente a alegoria da caverna de Platão quando referimo-nos a essa ditadura. No livro chamado A Republica, no livro sete, vemos uma alegoria no qual há pessoas presas acreditando que aquelas projeções na parede, causada pela sombra, seja a realidade, a vida, porém como o povo já estava acomodado eles continuaram lá na caverna. Até como veremos tão antiga alegoria ser a mais pura descrição conotativa da nossa realidade, da nossa amada sociedade?
São poucas pautas para descrevermos triste realidade, destarte o suficiente para abrir nossos olhos para uma realidade, que infelizmente nos cerca e nos “veste”. Cabe-nos, com uma evolução mental, não compactuarmos com essa ditadura e lutarmos pelo futuro dos nossos, labutando à uma sociedade livre de manipulações e cadeias decisórias. Abramos os olhos, enxerguemos a atual ditadura que nos censura e nos aprisiona.
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