Prezados Jusamigos(as)
Não é novidade que estamos passando por um dos momentos mais sensíveis em termos de crise institucional e de legitimidade dos direitos fundamentais, inclusive dentro da própria instituição cujo judiciário integra.
Se vocês pararem para facebookear por no mínimo 10 minutos a timeline do facebook, verão que a maioria das postagens está relacionada à política e inquietação diante de decisões-paradigma como a que há pouco fora prolatada pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral.
Observem, também, que diante de várias manifestações legítimas, há muito senso comum emanado nas redes.
Verdadeiras desinformações, o que acaba prejudicando a seriedade dos discursos que são vistos como amadores, ignorantes, inúteis e desinformados por muitos.
O que nós podemos fazer?
Dificilmente vamos conseguir informar a todos da forma como queremos.
Até mesmo porque muitos estudantes de direito também estão por fora do que hoje acontece em termos de política e judiciário brasileiro em suas instâncias superiores, afinal, a carga de leituras, avaliações, exames e estudos para concurso não tem paciência pra esperar que nos atualizemos a cada minuto sobre o que acontece ou deixa de acontecer.
O que podemos fazer? Aproveitar os intervalos para estudarmos e, se possível, compartilhar em seus grupos sociais – redes de amigos – informações legítimas sobre o que acontece na atualidade.
As vezes uma simples informação sobre como acontece um procedimento de impeachment, em seus requisitos, ou até mesmo uma ação de impugnação ao mandato eletivo podem contribuir e muito para o debate atual.
E se vocês não souberem do que essas coisas se tratam? Informem o que vocês têm ciência.
Contribuam, compartilhem a boa informação.
Só reclamar que a mídia não presta já está mais do que evidenciado que não funciona.
Podemos tornar as redes sociais um espaço minimamente coerente em termos de informação. Se todos ajudarem um pouco, podemos fazer muito! Pensem nisso.
Reclamar menos, ajudar mais. Com o linguajar mais objetivo possível.
Até porque a maioria de quem não faz parte do direito não vai compreender adequadamente tantos termos em latim que estamos acostumados.
A missão é se fazer compreendido(a).
Como?
- Compartilhando artigos da internet em suas redes sociais que vocês realmente tenham conferido a veracidade, objetividade e integridade das informações;
- Postando textos curtinhos sobre institutos jurídicos que estão na moda;
- Abordando problemas jurídicos e suas eventuais saídas legais, bem como as críticas às elas.
Assim, termos uma sociedade cada vez mais bem informada e instruída com um mínimo de argumentos para que de fato possa ser ouvida e ir atrás da forma correta dos seus direitos.
Tornemos as redes sociais mais um espaço de difusão do conhecimento e informação. De um em um podemos formar uma poderosa corrente.
Vamos nessa.
Abraço,
Henrique.
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