Ultimamente o que mais se fala em nosso meio jurídico a respeito de julgamento é o famigerado caso do Paulo César Farias, também conhecido por PC. Esse caso é bem curioso, digamos, tanto pelo tempo dele quanto pelo modo no qual o caso está se destrinchando.
Tudo aconteceu há exatamente 17 anos, quando nem eu nem você estávamos sequer pensando nas ciências jurídicas. O PC morreu juntamente com a Namorada dele, a Suzana Marcolino. Para tentar chegar a um fator comum, atuam nesse caso duas perícias, mas isso deveria ser um motivo de alegria pro pessoal da investigação, só que não é, na verdade é muito pelo contrário. As duas brigam para provar que somente uma está certa. Uma alega que A namorada de PC o matou depois de uma briga por ciúmes, já a outra mostra que a primeira está errada e que apresenta erros gravíssimos, como por exemplo, a altura da moça.
Mas, isso pode ocorrer em vários casos, então por que esse caso tomou toda essa proporção? Simplesmente por ser um caso de grande importância na questão do contexto histórico. PC foi a personalidade chave que causou o primeiro processo de impeachment da América Latina, em 1992. Quem se deu mal com isso foi o então presidente, Fernando Collor. Ele era uma espécie de “testa de ferro”, levava nas costas um grande esquema de corrupção que caiu na boca do povo depois que o irmão do presidente fez a denúncia para a revista veja. E depois ainda tem gente que me critica quando eu digo que a mídia é o 4º poder! Veja onde tudo começou! Bjs
Além disso, surge aqui uma questão controversa. Qual seria o motivo da morte de PC? Por que os policiais que estão sendo julgados não sabem de nada a respeito do caso, sendo que eles eram seguranças dele? Por que queimaram o colchão e o travesseiro no qual PC e a namorada foram assassinados? Por que o cara que queimou só assumiu que foi aconselhado a fazer isso, e não queimou por causa do cheiro como tinha dito no primeiro depoimento, depois que houve a presença da perícia defendida pela promotoria?
Nesse caso podemos afirmar uma coisa: Ou foi crime passional ou então mais um caso da famosa queima de arquivo. Acredito que essa última hipótese tenha mais lógica, até porque não vejo lógica na ação de uma namorada matar o namorado numa casa de praia onde tudo aparentemente parecia perfeito, lindo, maravilhoso. Já a questão da queima de arquivo é mais forte pelo fato de que ele sabia de muita coisa por estar infiltrado nos esquemas de corrupção da época, e com certeza se fosse abrir a boca muito peixe grande iria se complicar, quem tem dúvida disso?
Mas, as aparências podem enganar. Vamos ver que fim levará esse julgamento e esperar pra quem sabe os julgados soltarem mais informações, porém o medo que eles têm de abrir a boca é meio suspeito… Tanto pro lado deles quanto pro lado das pessoas que supostamente poderiam se ferrar caso tudo viesse a tona. Entretanto, há a hipótese de crime passional também, mas será mesmo? Aguardemos.
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Sinceramente, suspeitar de crime passional é brincadeira né? Tá na cara que foi queima de arquivo, alôôô
Né isso? Também concordo mas vai que… kkkkkkkkkkkkkk