Essa é uma das metas que eu estabeleci para cumprir em 2019. Isso bem em cima da hora, no dia 31/12/2018. Formado no final de 2016, percebi que eu havia adquirido um hábito ruim: Começar muito sem terminar nada.
Comecei cursos, livros, apostilas, academias, grupos de pesquisa, uma infinidade de tarefas. Mas, como dito acima, nenhuma dessas tarefas era concluída. Aproveitei o final do ano para estabelecer algumas resoluções em busca de melhoramento pessoal. Ler mais era uma delas.
Os anos pós-faculdade não têm sido nada fáceis. Em setembro de 2019 completo meu segundo ano de atividade jurídica – tema para um próximo texto. Minha maturidade intelectual está muito melhor que a comparada aos anos anteriores – não que isso seja muita coisa, mas já um avanço. Senti que havia chegado o momento de dar um passo a mais, de consolidar as leituras não feitas (ou mal feitas) durante a faculdade e, claro, ler mais sobre outros temas que não os inerentemente jurídicos.
Cortei uma série de atividades que em verdade apenas ocupavam o meu tempo sem grandes resultados utilitaristas. Aprendi na pele a diferença entre ser ocupado e ser produtivo. Decidi, então, fazer de 2019 um ano produtivo e não ocupado.
Até agora tem dado certo.
Eu desconhecia a aventura que existe por trás de elencar prioridades. Para dizer um sim, há vários nãos escondidos. Cada escolha, uma renúncia. Isso é a vida.
Claro que não tive esse estalo do dia para a noite. Consumi muito material de produtores de conteúdo como o Albano – do canal seja uma pessoa melhor – e do Fernando Mesquita – do canal que recebe seu nome, bem como do blog Papo de Homem. Inclusive recomendo veementemente esses canais e sites, eles mudam vidas.
Durante a confusão mental que todo estudante do sexto ano da faculdade passa, encontrei em conteúdos como esses o refúgio para meditar e colocar as ideias no lugar. De tanto insistir, acredito estar fazendo um bom trabalho.
A meta de ler 50 livros em 2019 está indo relativamente bem. Estou a um passo de concluir o 16º livro. Estou relatando todos os textos lidos no meu instagram, que também é o instagram do blog (basta procurar por diariojurista).
A grande maioria dos livros lidos não compõe o catálogo jurídico. Para 2019, decidi pegar ritmo lendo o que me parecer minimamente interessante. A intenção é desenferrujar e consolidar o hábito da leitura em meu cotidiano.
Lembra do que eu havia dito sobre haver vários nãos para um sim? Um dos nãos que dei foi para as redes sociais. Na verdade não foi bem um não, mas um controle maior. Continuo usando todas, mas com menos tempo. Sai de um grupo de pesquisa que fui aprovado mediante processo seletivo. Não vou negar, ter ficado na prova oral de um mestrado me ajudou a sair. Decidi dar um tempo do meio acadêmico e depois quem sabe tentar novamente.
Espero poder voltar aqui em 31/12/2019 e postar os 50 livros que li este ano. Estou no caminho.
Espero, também, poder passar aqui no blog com mais frequência. De uns tempos pra cá diminui muito a frequência de postagens. Praticamente me resumo a responder e-mail ou inbox que recebo no instagram e na fanpage.
Voltar a escrever aqui servirá de estímulo para, também, estudar mais. Assim ajudo e sou ajudado. Quem sabe até role uma pauta com dias e horários? Estou animado. Vamos juntos.
Hey,
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Legal, colega. Estou com uma meta semelhante, porém bem mais conservadora. Um livro por mês, que não seja Manual de Direito ou assemelhado, pq já leio bastante para poder trabalhar hehehe.
Boa sorte na jornada.
Obrigado meu querido! Se de envidar esforços para ampliar os horizontes alheios ao direito para – paradoxalmente – compreendê-lo melhor, já está de parabéns. Creditam a Pontes de Miranda o brocardo "Quem só direito sabe nem direito sabe". Estou nessa também. Sucesso pra ti =)
Abraço,
Henrique.