2019 foi o ano que mais li livros INTEIROS.
Quem me acompanha no insta sabe.
Foram mais de 50. Sempre tive a curiosidade de cumprir essa meta.
Quem respira o meio jurídico sabe que pouquíssimas pessoas, de fato, esgotam livros.
Isso vale tanto para os “profissionais” do direito quanto para os próprios acadêmicos (desculpem, acadêmicos, não estou chamando vocês de amadores, é que não encontrei palavra melhor para diferenciar quem teoriza o direito e quem o exerce).
Somos obrigados, em razão das constantes mudanças e do pouco tempo para acompanhá-las, a filtrar informações para irmos “direto” ao assunto, o que muitas vezes compromete a qualidade dessa compreensão.
Por isso, coloquei data e hora para ler livros inteiros, objetivando melhorar essa qualidade. Um atrás do outro.
Meu ritmo de leitura saltou “quanticamente”, de fato, mas a absorção que eu esperava atingir não chegou nem perto.
Sinceramente, não recomendo.
Ao menos como fiz.
Acabei perdendo a sensibilidade da leitura, aquele trabalho mental artesanal de amadurecer ideias durante a leitura, sem pressa.
Parando, voltando, iniciando e recomeçando.
A quantidade subiu bastante, mas a qualidade não.
A prova disso é que lembro detalhadamente de um livro que li em 2015 (A última grande lição, que livro!) – sem data certa pra acabar – mas recordo de pouca coisa de alguns livros que li em 2019.
Meta para os anos vindouros: Focar no aprendizado, pouco importando a quantidade de páginas necessárias para isso.
Nem que, para isso, tenha que ler menos para aprender mais (um insight que aprendi lendo vagarosamente minha atual leitura: A vida intelectual, do Sertillanges).
Aprendizado é algo muito subjetivo para ser cronometrado.
Vá no seu tempo, não dando TANTA importância aos números.
Aplica-se aqui o velho adágio popular da quantidade vs qualidade. Literalmente.
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