1. Tomar a decisão [Lógico]
2. Cadastrar-se
Procure o Juizado da Infância e da Juventude mais próximo de sua casa para fazer um Cadastro de Pretendentes para Adoção. Ligue antes para saber quais documentos levar – eles variam entre os juizados. Pessoas solteiras também podem adotar, mas a Justiça ainda não prevê adoção por casais homossexuais relativamente, dependendo do caso.
3. Escolher o perfil da criança
No cadastro, indique o perfil da criança que deseja. Você pode escolher o sexo, a idade (no caso de crianças maiores de 3 anos, é chamada de adoção tardia), o tipo físico e as condições de saúde. Pense com calma e converse com outros pais para saber o que é bacana e o que não é em cada escolha.
4. Passar por uma entrevista
Até dois meses, uma psicóloga do juizado agendará uma entrevista para conhecer seu estilo de vida, renda financeira e estado emocional. Ela também pode achar necessário que uma assistente social visite sua casa para avaliar se a moradia está em condições de receber uma criança. Teoricamente, o poder aquisitivo influencia, mas não é decisório.
5. Conseguir o certificado de habilitação
A partir das informações no seu cadastro e do laudo final da psicóloga, o juiz dará seu parecer. Isso pode demorar mais um mês, dependendo do juizado. Com sua ficha aprovada, você ganhará o Certificado de Habilitação para Adotar, válido por dois anos em território nacional.
6. Mudar caso não consiga o certificado
Sua ficha pode não ser aprovada. O motivo pode ser desde a renda financeira até um estilo de vida incompatível com a criação de uma criança. Se isso acontecer, procure saber as razões. Você poderá fazer as mudanças necessárias e começar o processo novamente.
7. Entrar na fila de adoção
Com o certificado, você entrará automaticamente na fila de adoção do seu estado e aguardará até aparecer uma criança com o perfil desejado. Ou poderá usar o certificado para adotar alguém que conhece. Nesse caso, o processo é diferente: você vai precisar de um advogado para entrar com o pedido no juizado.
8. Aguardar a criança
A espera pela criança varia conforme o perfil escolhido. Meninas recém-nascidas, loiras, com olhos azuis e saúde perfeita – a maioria dos pedidos – podem demorar até cinco anos. A lei não proíbe, mas alguns juízes são contra a separação de irmãos e podem lhe dar a opção de adotar a família toda.
9. Conhecer o futuro filho
Você é chamado para conhecer uma criança. Se quiser, já pode levá-la para casa. Se o relacionamento correr bem, o responsável recebe a guarda provisória, que pode se estender por um ano. Mas se a criança tem menos de 2 anos, você terá sua guarda definitiva. Crianças maiores do que isso passam antes por um estágio de convivência, uma espécie de adaptação, por tempo determinado pelo juiz e avaliado pela assistente social.
10. Tornarem-se pais
Depois de dar a guarda definitiva, o juizado emitirá uma nova certidão de nascimento para a criança, já com o sobrenome da nova família. Você poderá trocar também o primeiro nome dela. E, por fim, lembre-se do mais importante: o vínculo de amor não depende da genética.
Pronto, já sabemos o que temos de fazer para adotar uma criança. Porém não é sobre isso que eu quero falar nos relatos de hoje, mas sim sobre a mudança do perfil das crianças que vão para a adoção nos dias de hoje.
Antigamente (Nem é tão antigamente assim) o Brasil ficou marcado pela era dos filhos da AIDS, se eu que tenho menos de 20 anos me lembro, com certeza você vai se lembrar também. Agora nosso País começa a dar à luz a primeira geração dos chamados Filhos do crack.
E essa não é a única mudança que está acontecendo não, estrutura das famílias que se cadastram para ficarem habilitadas para adotar um filho também mudou, hoje é normal um Pai solteiro ou um casal de homossexuais ou lésbicas estarem adotando um filho e legalmente constituir uma família, até porque o casamento homo afetivo já é permitido no Brasil.
Não sei você, mas eu fico impressionado com a velocidade das mudanças que estão acontecendo aqui, e felizmente são boas mudanças, embora a igreja católica ainda condene essa união, mas somos pautados no casamento civil, a religião sempre é do contra, querem impor um padrão de família e costumes, quando na verdade os mais errados são esses padres ai que quando tira a batina nem a Valéria vasques consegue superar.
Bom, vamos aguardar as novas mudanças.
Hey,
o que você achou deste conteúdo? Conte nos comentários.
O que me impressiona não é a velocidade com que essas mudanças acontecem, mas o comportamento da sociedade frente a essas mudanças.
Entendo, as vezes (pra não dizer quase sempre)a sociedade se comporta de forma a fazer vistas grossas às mudanças ocorrem no meio social.
Obrigado pelo visita =)