Mike Ross passou no exame da OAB, mas não tinha graduação. Não dá pra ter tudo na vida, né? |
Estou muito feliz com essa chuva de prints dos amigos, agora colegas de profissão caso façam o requerimento, aprovados na OAB.
No entanto, o intuito desse post é lembrar de quem, por diversas circunstâncias, não obteve êxito no exame.
Meu amigo e minha amiga, VOCÊ NÃO SE RESUME À UMA NOTA. Tanto você quanto quem foi aprovado.
Não se martirize, não torne essa situação mais tensa do que já é. Obviamente há toda uma expectativa criada por você, seus familiares e amigos em torno da aprovação. Há muito investimento emocional, financeiro e temporal, sabemos disso.
Mas isso não pode se transformar numa carga exacerbada de tensão que torna a sua (re)aprovação um atestado de (in)competência. Acredite, a aprovação na ordem não vai te conceder num passe de mágica a chave para o bom exercício da advocacia.
Não tem nada a ver. Ali é uma porta de entrada. Uma controversa porta de entrada, que julgo ser um mal necessário.
O bom advogado, a boa advogada, nós só conhecemos na prática, na hora do “vamos ver”. E pra fazer seu papel de forma digna não importa quantas vezes você tenha prestado o exame. Não mesmo!
Sabemos que é verdade. Você sabe que é verdade. A aprovação ou reprovação no exame da ordem vai muito além do domínio técnico do conhecimento jurídico.
A carteira de quem passa de primeira ou pela 10ª vez é a mesma. A carteira de quem tira 10 e quem tira 6 é a mesma. A carteira de quem passou na matéria x ou na matéria y é a mesma.
Pare, reflita, chore o que tiver de chorar, mas só por hoje. Amanhã levante, pare um pouco pra analisar o que foi feito até aqui.
O que poderia ter sido feito de uma forma melhor e esqueça o resto. A batalha já foi, mas a guerra está apenas começando.
Conheça seus pontos fracos e vá em frente. Você nunca perde quando aprende.
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